Inscrições abertas

A Bituca: Universidade de Música Popular é uma escola livre, gratuita, profissionalizante, única. Nela é possível experimentar todas as notas e tocar a vida em vários tons.

Desde 2004 plantou-se em terras altas da Mantiqueira, em Barbacena, interior de Minas Gerais. No entanto, especialmente nesse 2021, ela pode ser instalada em qualquer cidade do Brasil ou do mundo.

O projeto Bituca: de Casa vai oferecer uma residência musical à distância para os seguintes instrumentos: baixo, bateria, clarinete, flauta, percussão, piano, sanfona, sax, violão e canto.

Os mestres tutores são artistas com experiências diversas que têm em comum o talento, a inquietação, a permanente busca por perfeição em suas carreiras.

Como funciona:

O curso terá a duração de 12 semanas e funcionará com a metodologia de tutoria rotativa desenvolvida pelo grupo Ponto de Partida, gestor e criador da Bituca. Os encontros serão via Zoom.

– Cada candidato poderá inscrever-se para apenas 1 (um) dos cursos.

– Para cada um dos cursos haverá três mestres/tutores.

– Serão selecionados 6 músicos por instrumento, que serão divididos em 3 duplas. Cada dupla estudará com um mestre (tutor) durante quatro semanas.  Ao fim deste período as duplas trocarão de tutores. Assim, ao final das 12 semanas, os participantes terão trabalhado, diretamente, com os três mestres

– As aulas serão semanais e terão duração de 2 horas.

– Será da responsabilidade de cada mestre a escolha do conteúdo e a metodologia ou técnicas com que vai trabalhar.

Mestres:

Enéias Xavier
Enéias Xavier é mineiro, contrabaixista, pianista, compositor e arranjador. Em seus quase 30 anos de carreira Já dividiu o palco e gravou com grandes nomes da música nacional e internacional, entre eles: Milton Nascimento, Toninho Horta, Chris Potter, Flávio Venturini, Beto Guedes, Nelson Ângelo, João Alexandre, Maria Schneider, Nenê, Chico Amaral, Márcio Montarroyos, Hélio Delmiro, Diante do Trono, Robertinho Silva e Juarez Moreira.
Enéias Xavier foi vencedor do III Prêmio BDMG-Instrumental (2003) e do Prêmio Marco Antônio Araújo com o CD Jamba, seu primeiro álbum.
Seu segundo disco, “O Peregrino”, tem a participação de Dean Brown, Toninho Horta, Rudi Berger, Ricardo Fiúza e Írio Jr. (Maria Schneider faz a apresentação desse disco).
O seu terceiro álbum se chama “Novo Tempo” e tem como convidados especiais Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Vana Gierig.
Desde 2012 integra o grupo Simon Spang-Hanssen Brazilian project com quem já fez 5 turnês na Dinamarca.
Excursionou com Milton Nascimento por todo o Brasil, Europa e América do Sul entre 2009 e 2013.
Em 2013 assumiu a direção musical do compositor e cantor mineiro Vander Lee,
produzindo seus últimos 3 trabalhos (9, Vander Lee 20 anos CD e Vander Lee 20 anos DVD)
Em 2014 fez sua primeira turnê europeia autoral ao lado dos músicos Ricardo Fiuza, Matheus Barbosa, Chico Amaral, Tony Lakatos, Manuel Rocheman e Luiz Augusto, Eneias tocou nos grandes clubes de jazz da Suíça, França e Alemanha.
Em 2017 Ministrou Workshops na Manhattan School of Music (NYC), Festival de Inverno da UFMG (Diamantina-MG), Soenderborg Music School (Dinamarca).
Em 2019 traduziu o Método Prático de Contrabaixo, da lenda do Jazz Ron Carter, que veio lançar o livro no Brasil.
Em 2021 lançou o álbum “Os Coroas”.
Desde 2007 é professor de contrabaixo e de prática de conjunto na Bituca: Universidade de Música Popular, de Barbacena.

Baixo

Jorge Helder
Jorge Helder estudou contrabaixo na Escola de Música de Brasília de 1982 a 1985. Desde 1986 vive no Rio de Janeiro, onde teve aulas de contrabaixo com Sandrino Santoro e no Conservatório Brasileiro de Música.
Ao longo de 40 anos de carreira, participou de inúmeros shows e de mais de 350 discos de diversos artistas da música brasileira e internacional. São nomes como Milton Nascimento, Toninho Horta, Juarez Moreira, Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, João Bosco, Ivan Lins, Emílio Santiago, Luiz Eça, Maria Bethânia, Gal Costa, Elza Soares, Roberto Carlos, Adriana Calcanhoto, Miúcha, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Cássia Eller, Rosa Passos, Leila Pinheiro, Marcos Valle, Edu Lobo, Guinga e os irmãos Nana, Dori e Danilo Caymmi. Com Tom Jobim e Dorival Caymmi, gravou o DVD “Meu Caro Amigo” sobre a obra de Chico Buarque.
Nesta trajetória, Jorge Helder também dividiu estúdio e palco com Joyce Moreno, Francis Hime, Leny Andrade, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Alexandre Pires, Moacyr Luz, Angela Maria, Bebel Gilberto, Rita Lee, Jards Macalé, Roberto Menescal, Carlos Lyra, João Donato e Luiz Melodia. Entre os internacionais, Jorge gravou com o francês Henri Salvador, a cubana Omara Portuondo, o italiano Stefano Bollani, as portuguesas Mariza, Carminho, a japonesa Lisa Ono, além dos americanos Mike Stern e Joey Calderazzo, pianista de Michael Brecker.
Em 2020 lançou o seu primeiro disco, “Samba Doce”. Completamente autoral, contou com as parcerias de Aldir Blanc, Rosa Passos e Chico Buarque. Entre os músicos, figuram mais de 40 nomes nacionais e internacionais.

Baixo

Marcos Paiva
Marcos é formado em Licenciatura em Música pela Faculdade Fito – Fundação Instituto Tecnológico.
É mestre pela Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, onde desenvolveu um estudo transcrevendo as linhas de violão de sete cordas no choro para o contrabaixo.
Marcos foi professor do renomado Conservatório de Tatuí-SP, em 2007 e 2008, onde ministrou aulas semanais de baixo acústico. Foi Artista-orientador do Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo (2016 e 2015).
O músico lançou sua carreira solo em novembro de 2007, com o lançamento do disco “São Mateus”, no projeto Sesc Brasil Instrumental – Rede Sesc TV. O CD teve uma forte repercussão no meio musical e crítico. Em fevereiro desse mesmo ano, Marcos gravou o CD “Regra de Três” com o baterista Bob Wyatt e o guitarrista Lupa Santiago.
Em 2017, Marcos Paiva publicou seu primeiro livro: “O Contrabaixo na Roda de Choro”. O livro traduz para o contrabaixo o universo dos contrapontos (feito nos violões de 7 cordas) do Choro. O livro foi publicado na Europa pela editora alemã Edition Gruber. Este material aponta um novo caminho estético e técnico para o instrumento e é o primeiro com este enfoque feito no Brasil.
Como produtor e diretor musical, Marcos Paiva assinou a produção de dois CDs da cantora Fabiana Cozza, “O Samba é Meu Dom” e “Quando o Céu Clarear” -indicados ao Prêmio Tim de 2006 e 2008 –e do DVD “Quando o Céu Clarear”, com as participações de Maria Rita e Rappin Hood, entre outros.
Marcos Paiva já dividiu o palco com grandes artistas e instrumentistas. Entre os nomes da música vocal brasileira, o músico já realizou trabalhos ao lado de Bibi Ferreira, Zizi Possi, Ná Ozzetti, Danilo Caymmi, Maria Alcina, Fabiana Cozza, Cauby Peixoto, Ana Caram, Lucinha Lins, Agnaldo Rayol e Virginia Rosa. Entre os destaques internacionais, Marcos tocou com artistas como a pianista radicada na França, Tânia Maria, a cantora mexicana Magos Herrera, o cubano Fernando Ferrer e a cantora portuguesa Teresa Salgueiro, egressa do grupo Madredeus, com quem viajou em turnê pela Europa (França, Espanha, Portugal, Itália, Luxemburgo e Servia), América (México, Venezuela, Brasil e Chile) e Israel em 2007 e 2008. O contrabaixista atuou nos musicais Chaplin (2018), Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro; Gota D’Água [A Seco] e Além do Ar (2019).
Na música instrumental, Paiva tocou com Yaniel Mattos, Marquinho Mendonça, Bob Wyatt, Michel Freidesson, Lupa Santiago, Daniel D’Alcântara, Rubinho Antunes, Fabiano Araújo, além de participar das bandas mais importantes da cidade de São Paulo como a Orquestra Heart Breakers & Guga Stroeter, a Sound Scape Big band e os grupos Cacique Jazz Combo, Banda Urbana e o grupo pop-orquestral Nouvelle Cousine.

Baixo

Edu Ribeiro
Edu é baterista, compositor e educador brasileiro vencedor de dois Grammy Awards.
Em seus 25 anos de carreira, Edu gravou/lançou diversos álbuns como líder, com seus grupos Trio Corrente e Vento em Madeira e em colaborações com outros músicos. O Álbum Song For Maura, de Trio Corrente e Paquito d’Rivera, foi vencedor de dois Grammy Awards (2013/2014). O álbum “Folia de Treis” foi nomeado ao Latin Grammy de 2019.
Edu acompanhou e gravou com um número enorme de músicos e cantores como Chico Pinheiro, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Brad Mehldau, Milton Nascimento, João Bosco, Amilton Godoy, Toquinho, entre muitos outros. Dentre essas gravações, os álbuns Randy in Brazil (Randy Brecker), Dance Of Time e Made In Brazil (Eliane Elias) também foram vencedores de Grammy em diversas categorias.
Como professor, Edu ensina bateria, prática de conjunto e percussão desde 2006 na FASM (Faculdade Santa Marcelina) e é o coordenador da área de música popular da EMESP desde 2014.
Frequentemente ministra residências, workshops e masterclasses em festivais e instituições de vários países do mundo como: Julliard School of Music (USA), UMass (USA), Civebra (BSB), California Brazil Camp (USA), Conservatório de Paris Didier Lockwood (FR), entre vários outros.
Seu site Edu Ribeiro Music Workshop é pioneiro no ensino EAD no Brasil e já atendeu centenas de alunos com a realização de eventos ao vivo e online.

Bateria

Gladston Vieira
Gladston Vieira é mineiro, baterista e cursou a Bituca: Universidade de Música Popular, com os mestres Lincoln Cheib, Ian Guest, Felipe Moreira e Gilvan de Oliveira.
Foi vencedor do concurso BDMG Jovens instrumentistas de 2009, onde estudou com o baterista Marcio Bahia. Estudou também com Edu Ribeiro e Carlos Bala.
Faz parte do Caetano Brasil quarteto que, em 2020, teve o disco “Cartografias” indicado ao Grammy Latino, na categoria “Melhor álbum instrumental”.
O músico já tocou com músicos e grupos como Lúdica Musica, Vander Lee, André Abujamra, Carol Serdeira, Sandra Portela, Elba Ramalho, Tânia Mara, Tony Garrido, Felipe Dylon, Tizumba, Grupo Ponto de Partida, Nailor Proveta, Gilvan de Oliveira, Armandinho Macedo, Breno Mendonça, Marcio Hallack, Samy Erick, Joãozinho da Percussão, Pablo Bertola e outros.
É baterista dos espetáculos do Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí.
Desde de 2018 é mestre na Bituca: Universidade de Música Popular.

Bateria

Lincoln Cheib
A carreira de Lincoln Cheib teve início em Belo Horizonte, nos estúdios da Bemol, onde passava horas ouvindo gravações de grandes músicos brasileiros. Sua paixão pela bateria surgiu em 1980, quando começou a estudar com o baterista Esdras Ferreira, o Nenén, seu grande mestre. Hoje, Lincoln é um dos mais respeitados bateristas do Brasil.
 Com Milton Nascimento desenvolveu uma pesquisa sobre tambores, para o disco Nascimento, que ganhou o Grammy “World Music”/98. Também participou dos CDs Tambores de Minas, Crooner, Gil e Milton, Pietá e do DVD Ser Minas tão Gerais. Também, ao lado de Milton Nascimento, tem participado de alguns dos mais importantes festivais dos EUA e da Europa, desde 1995.
Seu trabalho está registrado em mais de 250 discos de músicos brasileiros, entre eles: Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, Totonho Vileroy, Nelson Ângelo, Guilherme Dias Gomes, Baby do Brasil, João Bosco, Chico Amaral, Flávio Henrique, Tizumba.
Já tocou também com a Real Filarmônica de Londres, Orquestra Filarmônica do Brooklin e Orquestra Sinfônica do México. Tocou também com a Orquestra Sinfônica da Bahia, sob a regência do Maestro Wagner Tiso.
Com o grupo Edição Brasileira, do qual é um dos fundadores, gravou “Lua” e em parceria com Nico Assumpção e Nelson Faria, o CD instrumental “Três”.
De março de 2002 a dezembro de 2003 foi professor convidado da UFMG, onde organizou e ministrou o curso de bateria.
Como professor tem sido presença constante em workshops e cursos, inclusive para o Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí.

Bateria

Andrea Amendoeira
Andrea é mineira, cantora, professora de canto e de técnica vocal além de preparadora vocal de atores. Integrou a equipe de professores da “Babaya Escola de Canto” por mais de 10 anos, onde participou ativamente da organização e desenvolvimento da metodologia de ensino. Foi professora de Expressão Vocal do curso de Artes Cênicas da UFMG, e da Escola de Teatro da PUC. Como preparadora vocal, trabalhou com Galpão Cine horto, no projeto Oficinão, no projeto Arena da Cultura, realizado pela prefeitura de Belo Horizonte e em várias outras montagens.
Em 2016, criou e administrou o Curso Livre de Formação de Professores de Canto, em parceria com a Babaya Casa de Canto. É integrante da banda Osquindô, que experimenta, recria, inventa, toca música para criança, tendo como fonte de pesquisa a cultura popular e a cultura da infância.

Canto

Babaya
Babaya, cantora, professora de canto, preparadora vocal, diretora musical iniciou a carreira na escola Música de Minas criada por Milton Nascimento em BH. Fundou em 1991 a “Babaya Casa de Canto” especializada no aprimoramento do Canto Popular.
Participou de 204 espetáculos como preparadora de canto, texto e direção musical. Trabalhou com os diretores: Gabriel Villela, Regina Bertola, Márcio Aurélio, Aderbal Filho, Paulo José, Felipe Hirsch, Márcio Abreu, Daniel Filho, entre outros.
Na Rede Globo trabalhou a prosódia das novelas “Liberdade Liberdade”, “Justiça”, “Deus Salve o Rei”.
No Cinema preparou atores nos filmes: “Chico Xavier”, “Pedro Malasarte”, “Ricos de Amor”, “Eu Fico Loko”, “Irmandade”.
Preparou vários artistas renomados em Minas e por todo o País na música e no teatro como: Grupo Galpão, Grupo Ponto de Partida, Flávio Venturini, Vander Lee, Sérgio Pererê, Mauricio Tizumba, Renata Sorrah, Maitê Proenza, Leticia Sabatella, Lílian Cabral, Matheus Solano, Marcos Nanini, Thiago Lacerda, Luiz Melo, Walderez de Barros, Adriana Esteves, Débora Bloc, Isis Valverde, Jesuíta Barbosa, Mariana Ruy Barbosa, Cauã Raymond, entre outros.
Ministra oficinas de “Voz para Atores e Cantores” em diversas cidades do Brasil e exterior, tais como: Manaus, Aracaju, Natal, Belém, São Paulo, Rio, Uberlândia, Joinville, Maringá, Curitiba, Mato Grosso, Vitória, São José do Rio Preto, Campinas, Porto e Valongo (Portugal), Firenze (Italia), entre outras.
Por 5 vezes recebeu Prêmio Shell, na categoria de “Melhor Direção Musical”.

Canto

Mônica Salmaso
Mônica Salmaso começou sua carreira cantando na peça “O Concílio do Amor” dirigida pelo premiado diretor Gabriel Vilela em 1989.
Em 1995, gravou o CD Afro-sambas, um duo de voz e violão arranjado e produzido pelo violonista Paulo Bellinati, onde interpreta os afro-sambas compostos por Baden Powell e Vinicius de Moraes.
Em 1996, gravou com Paulo Bellinati a faixa “Felicidade” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes no CD Songbook Tom Jobim, pela Lumiar. Lançou em 1998 pelo selo Pau Brasil seu segundo CD, Trampolim, com a produção de Rodolfo Stroeter e as participações de Naná Vasconcelos, Toninho Ferragutti, Paulo Bellinati, entre outros.
Gravou pela Eldorado em 1999 seu terceiro CD, Voadeira, também produzido por Rodolfo Stroeter. Participam do disco, entre outros, Marcos Suzano, Benjamim Taubkin, Toninho Ferragutti, Paulo Bellinati e Nailor Proveta. A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) considerou o álbum um dos dez melhores do ano, e Mônica ganhou o prêmio APCA de Melhor Cantora.
Participou da trilha “Ocorpo” composta por Arnaldo Antunes para o Grupo Corpo em 2000. No mesmo ano, foi finalista do Festival da Música Brasileira promovido pela Rede Globo, com a canção “Estrela da Manhã” de Beto Furquim. Os CDs Trampolim e Voadeira foram lançados em países da Europa, no Japão, nos Estados Unidos, Canadá e México.
Em 2007, lançou o CD Noites de Gala, Samba na rua, com um repertório de canções de Chico Buarque. Posteriormente, fez uma turnê para divulgar o CD pelo Brasil e em países europeus. O álbum foi indicado para o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Grammy Latino de 2007.
Entre 2009 e 2010, participou do projeto “Afro Samba Jazz”, dos músicos Mario Adnet e Philippe Powell, que misturaram o Afro Samba criado por Vinicius de Moraes e Baden Powell ao Jazz. Em 2011, foi lançado o álbum “Alma Lírica Brasileira”, um trabalho concebido a seis mãos com seu marido Teco Cardoso (saxofones e flautas) e o regente Nelson Ayres (piano). O álbum foi indicado para o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Grammy Latino de 2011 e Mônica venceu o 23º Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantora de MPB.
Em 2014, foi lançado o álbum “Corpo de Baile”, contendo 14 canções compostas em parceria por Guinga e Paulo César Pinheiro; várias das canções nunca haviam sido gravadas antes, algumas estando guardadas por 40 anos. Com este álbum, Mônica Salmaso ganhou em 2015 o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantora de MPB. Sua canção “Sedutora” também foi premiada na ocasião, na categoria Melhor Canção de Pop/rock/reggae/hip-hop/funk.
Em 2017, lançou, pela gravadora Biscoito Fino, o disco “Caipira”, produzido pela própria cantora e pelo flautista Teco Cardoso.
Em 2020, durante a pandemia, gravou mais de 160 canções no projeto “Ô de Casas”, convidando artistas como Chico Buarque, Joyce Moreno, Edu Lobo, Rosa Passos, André Mehmari, entre outros tantos.
Em 2021, lançou o álbum “Japan Tour 2019” (Biscoito Fino) que nasceu durante a turnê pelo Japão de um quarteto especialíssimo formado por Mônica Salmaso, Guinga, o saxofonista e flautista Teco Cardoso e o clarinetista Nailor Proveta, em torno da música de Guinga.

Canto

Caetano Brasil
O clarinetista, saxofonista e compositor Caetano Brasil possui 11 anos de carreira. Sua música que mistura o choro brasileiro com diversos ritmos do mundo está em dois álbuns: o “Caetano Brasil” (2015) e o “Cartografias” (2019) com o qual foi indicado na categoria de “Melhor álbum instrumental” para o Grammy Latino 2020. Seu projeto artístico atual que resultará no 3o álbum da carreira é o “Pixinverso – Infinito Pixinguinha”. Sua trajetória vem sendo reconhecida em premiações como o 1o lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (SP) e também como “Melhor Instrumentista” do XIX Prêmio BDMG Instrumental (MG), ambos em 2019.

Clarinete

Joana Queiroz
Joana é clarinetista, saxofonista e compositora, Joana Queiroz tem extensa atuação nos meios musicais principalmente do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, já tendo dividido os palcos e estúdios com músicos como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, Gilberto Gil, Joyce, Mônica Salmaso, Arismar do Espírito Santo, Ná Ozetti, entre muitos outros.
Desde 2012 desenvolve seu próprio trabalho autoral com o qual tem se apresentado em diversas cidades do Brasil e do exterior, tendo lançado os discos “Uma Maneira de Dizer”, “Boa Noite para Falar com o Mar” e “Diários de Vento”.
Dentre suas principais experiências musicais estão os quase dez anos que integrou a Itiberê Orquestra Família, (do baixista Itiberê Zwarg) com a qual gravou três discos e participou de diversas turnês.
Participou da gravação de 12 faixas do disco “Mundo Verde Esperança” de Hermeto Pascoal e grupo, e de shows do lançamento do mesmo. A partir de então passou por um período intenso de viagens participando de apresentações com diferentes grupos na Argentina, Chile, Uruguai, Portugal, Espanha, França e Itália, dividindo o palco com nomes como Liliana Herrero, Carlos Aguirre, Aca Seca, Cecilia Pahl, Arismar do Espirito Santo, Cristina Renzzetti e Hugo Fattoruso.
Em 2015 inicia o grupo Quartabê, com o qual passa a se apresentar intensamente pelo Brasil e pela Europa, tendo participado de Festivais em países como Alemanha (Moers Festival), Holanda (Music Meeting), Áustria (Jazz in the City), Portugal (Jazz ao Centro; Casa da Música do Porto), entre outros.
Em 2016 lança pelo selo japonês “Spiral” o disco “Gesto”, em trio com Rafael Martini e Bernardo Ramos, e mais dois CDs autorais: “Boa Noite pra Falar com o Mar”, com formação de sexteto, e “Diários de Vento”, fruto de uma residência artística de composição na ecovila TerraUna para a qual foi selecionada. Em 2017 estreia no MIMO Festival a transposição deste disco para o palco, se apresentando sozinha em cena pela primeira vez. Desde então passa a se dedicar mais a este projeto solo (que conta com recursos como loopers e pedais de efeitos), tendo sido selecionada pela instituição “Ibermúsicas” para aprofundá-lo numa residência de composição na Argentina em 2018. Encontra-se em fase de lançamento de seu novo disco, “Tempo sem Tempo”, que, baseado na continuidade deste processo criativo com os loops, também tem os clarinetes como centro sonoro, mas desta vez dividindo-se entre temas instrumentais autorais e canções de outros compositores.

Clarinete

Nailor Proveta
Com mais de 30 anos de carreira, Nailor Proveta é figura de destaque no cenário da música instrumental brasileira. Integrante e fundador da Banda Mantiqueira, compositor e arranjador, além de instrumentista, esteve envolvido em muitos dos melhores e mais relevantes projetos musicais das últimas décadas.
Proveta começou na banda municipal de Leme (SP), onde nasceu. Aos 16 anos, já em São Paulo, integrou a orquestra do maestro Sylvio Mazzuca. Depois, liderou a Banda Aquarius e o grupo Sambop Brass, e dividiu o palco com artistas como Natalie Cole e Benny Carter, além de ter seguido em turnês com a orquestra de Ray Conniff.
Até hoje, Proveta é um dos clarinetistas mais requisitados do país, mas tem com o saxofone um caso de amor, aliado a um interesse quase científico, expresso através da pesquisa minuciosa dos timbres e sonoridades dessa família de instrumentos.

Clarinete

Léa Freire
Léa cresceu cercada pela música. Ouvia desde cedo eruditos brasileiros como Camargo Guarnieri e Villa-Lobos em seus estudos de piano, ao lado de Bach, Debussy e outros compositores estrangeiros. Adotou a flauta como seu instrumento, onde é autodidata e criou sua marca musical.  Cantou 15 anos em coral, ao mesmo tempo em que se interessava pelo jazz, que a levou para a bossa nova, que a chamou para o choro e que lhe mostrou o caminho para os inúmeros ritmos brasileiros.
A flautista, pianista, compositora e arranjadora é reconhecida pela versatilidade que lhe permite transitar por variados ritmos musicais. Criou a Maritaca Discos, gravadora que há mais de 20 anos dedica-se a promover o rico cenário instrumental brasileiro, com mais de 50 álbuns lançados no catálogo.
Ao lado da nata da música brasileira, tornou-se flautista improvisadora e celebrada compositora – suas parcerias com Joyce Moreno foram lançadas no Brasil, Japão, Alemanha e Inglaterra. Lançou seu primeiro disco, Ninhal, em 1997, quando também inaugurou a gravadora Maritaca, então vários outros discos vieram na sequência.
Com o contrabaixista Pixinga gravou dois Cds e fez vários shows. Com o trombonista Bocato lançou dois CDs – Antologia da Canção Brasileira I e II, premiado como melhor disco e melhor show. Fundou o grupo Vento em Madeira em 2009, com o qual gravou 3 CDS. Gravou o CD Waterbikes na Dinamarca. Lançou 3 CDs com Amilton Godoy, sendo o mais recente “Novos Caminhos”, também com o saxofonista e clarinetista norte-americano Harvey Wainapel, formando o San-São Trio. Realizou várias turnês com seus discos nos Estados Unidos, Portugal e Inglaterra.
Em 2020 lançou CinePoesia, disco virtual solo, ao piano, acompanhado por uma série de filmes criados por Lucas Weglinski, que fazem uma narrativa visual de cada composição, propondo o diálogo entre som e imagens.
Seu trabalho de arranjadora e orquestradora continua, com concertos com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (vídeos desse projeto no canal Maritaca Discos no YouTube) e concertos com orquestras no Brasil e no exterior. Viaja constantemente pelo Brasil realizando oficinas, residências artísticas e participando de festivais de música.

Flauta

Mauro Rodrigues
Mauro Rodrigues é mineiro, graduado em flauta pela Escola de Música da UFMG. Mestre em musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música (RJ).
Participou do programa de Professor Visitante da Escola de Música da UFMG.
Foi Pesquisador Visitante pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).
Atualmente, é professor da Escola de Música da UFMG. Tem atuado como compositor, arranjador e instrumentista em apresentações e gravações de artistas como Adélia Prado, Babaya, Milton Nascimento, Rudi Berger, Toninho Horta, Hermeto Paschoal, Paulinho Pedra Azul, Nelson Ayres, Tavinho Moura, Juarez Moreira, Beto Guedes, dentre outros. Coordenou a área de música do 36° Festival de Inverno da UFMG.
É mestre da Bituca: Universidade de Música Popular.

Flauta

Toninho Carrasqueira
Com uma história de centenas de concertos em várias partes do mundo, vários CDs premiados e um repertório que vai da música do período barroco até a música eletroacústica, Carrasqueira é desses raros artistas que navegam livremente e com a mesma propriedade pelos universos da música erudita e popular.
Além de ser elogiado pela crítica internacional por seu trabalho como concertista tocando Mozart, Telemann, Bach, Poulenc, etc., seu premiado CD dedicado a Pixinguinha e Pattápio Silva e suas gravações para a série ‘Princípios do Choro’ são considerados antológicos.
Aprendeu a arte da flauta com seu pai, João Dias Carrasqueira, um dos maiores mestres da flauta no Brasil. Enquanto residiu em Paris, de 1973 a 1979, aprofundou sua formação estudando sob a orientação de mestres como Roger Bourdin, Christian Lardé, Fernand Caratgé, Maxcence Larrieu, Joseph Calvet e James Galway.
Nessa época é laureado com o Primeiro Prêmio de Flauta (Medalha de Ouro) do Conservatoire de Versailles, além da Licence de Concert, láurea máxima da École Normale de Musique de Paris, e do Prêmio Especial do Concurso Internacional G.B. Viotti, em Vercelli, Itália.
Após uma experiência de vários anos como integrante de algumas das principais orquestras de São Paulo, dedica-se atualmente a seu trabalho de solista, camerista e educador.
Em duo formado com a pianista e cravista Maria José Carrasqueira, tem uma extensa carreira internacional, que inclui uma recente apresentação no New York Carnegie Recital Hall.
Desde 1997 é membro do várias vezes premiado Quinteto Villa-Lobos, um dos mais respeitados e tradicionais grupos de câmara brasileiros; nesse período, de intensa atividade, que inclui concertos em vários estados brasileiros e capitais da Europa e América Latina, além de séries de concertos didáticos em escolas do subúrbio e cidades do interior do estado do Rio de Janeiro, o grupo gravou dez CDs dedicados a compositores brasileiros e recebeu, entre outros, o Prêmio Carlos Gomes, concedido ao melhor grupo de música de câmara brasileiro.
Sua versatilidade faz com que seja presença constante nos palcos e estúdios de gravação, como solista de algumas das principais orquestras do país e também ao lado de artistas de diferentes tendências estéticas, como Naná Vasconcelos, Antônio Nóbrega, Maurício Carrilho, Egberto Gismonti, Marlui Miranda, Marcos Suzano, Nelson Ayres, Solistas de Heidelberg, The Tokio All Flute Orchestra, Marco Pereira, Márcia Moirá e Quarteto de Brasília.
Professor da USP e em vários Festivais brasileiros e internacionais, é responsável por diversas gravações e primeiras audições brasileiras e mundiais da música de compositores como A. Jolivet, C. Koechlin, L. Berio, Ronaldo Miranda, O. Messiaen, Bruno Maderna, E. Krieger, R. Tacuchian, Gilberto Mendes, Willy C. de Oliveira, A. Escobar, Y. Taira E. Seincman, Flo Menezes, J. D. Carrasqueira, C. Guarnieri, O. Lacerda, Leo Brower, A. Sas, A. Ginastera e Vilanni-Côrtes, entre outros.
Dedicando-se ao ensino e à divulgação da música brasileira e latino americana, vem, nos últimos anos, se apresentando regularmente em concertos e ministrando master classes em universidades europeias, latino-americanas e americanas, como a Orebro Universitet, da Suécia, a Mannis School, de Nova York, o Berklee College of Music, de Boston, e a Universidad Nacional de Cujo, da Argentina.
Seus alunos vêm realizando trabalhos importantes como solistas, cameristas, professores, além de integrar grupos, orquestras, gravar e participar ativamente da vida cultural de seus países.

Flauta

Marco Lobo
O percussionista baiano Marco Lobo pode ser definido como um instrumentista singular. A sua capacidade absoluta de colocar beleza e elegância em qualquer música o torna único. Suas performances têm vigor, graça e sempre algo inusitado para aguçar os sentidos de quem o assiste. Precisão, criatividade e emoção são marcas do seu trabalho, em sets de percussão que unem instrumentos tradicionais a inúmeros outros, numa busca incessante por timbres e sons experimentais.
Durante muitos anos Marco Lobo foi integrante de bandas de músicos consagrados da MPB como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Bosco, Ivan Lins, Marisa Monte, Lenine, Virgínia Rodrigues, dentre outros.
Com esta importante bagagem, talento musical inegável e grande habilidade empreendedora, partiu para a carreira solo no Brasil e no exterior. Marco possui 4 CDs lançados e 1 DVD. Ministra diversas oficinas e workshops, cria e executa projetos musicais que fortalecem a música instrumental brasileira e a integra com outras manifestações culturais ao redor do mundo.
Os trabalhos que vem realizando desde 2006 com o baterista panamenho Billy Cobham, com o Trio Elf (grupo alemão), WPE (World Percussion Ensemble) e a participação no CD do Marcus Miller e atualmente o duo Yamí, são exemplos desta bela trajetória.
Vibrante, inquieto e sempre muito bem acompanhado em suas produções, Marco Lobo com sua rica percussão entrega encantamento e musicalidade em qualquer lugar por onde passe. Música de alta qualidade para os ouvidos, energia luminosa para os corações!

Percussão

Paulo Santos
Paulo Santos é músico percussionista, multi-instrumentista, começou os estudos na UnB com o compositor Emílio Terraza, em Belo Horizonte na Fundação de Educação Artística com o compositor Rufo Herrera e percussão com Décio Ramos. É co-fundador do grupo Uakti, com o grupo participou de shows, gravações e oficinas durante os 37 anos de duração do grupo. Trabalhos solo, Show “Pílulas Sonoras”, Composição e Execução de trilhas sonoras para cinema, vídeo e dança. Desenvolve parceria com diversos artistas da cena musical atual.

Percussão

Serginho Silva
Autodidata, aperfeiçoou a sua técnica em cursos e workshops de percussionistas como Marcos Suzano, Robertinho Silva, Djalma Correia e o instrumentista Al di Meola.
Hoje é considerado uma referência da percussão de Minas Gerais e dá aula para instrumentistas, grupos teatrais e musicais como o Galpão e o Ponto de Partida, com o qual trabalha há vários anos.
Tocou e gravou com artistas como Milton Nascimento, Beto Guedes, Titane, Ana Cristina, Waldir Silva, Maurício Tizumba, Sérgio Moreira, Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira, Renato Motha, Gilvan de Oliveira, Nivaldo Ornelas, Nós & Voz, Denise Reis, Juarez Moreira, Marina Machado, Ponto de Partida, Regina Spósito, Lô Borges, Sérgio Santos, Virna Lisi, Weber Lopes, Chico Lobo, Roberto Correia, Robertinho Brant, Paula Santoro, Celso Adolfo, Babaya, Tino Gomes e outros.
Participou dos musicais “Travessia”, grupo Ponto de Partida, “Roda que rola”, “Santa Ceia” e “Cortejo de Reis” do Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí. “Ser Minas Tão Gerais”, Ponto de Partida, Meninos de Araçuaí e Milton Nascimento.
Seu trabalho está registrado em mais de 400 discos de músicos brasileiros.
Apresentou-se no Canadá, Bélgica, França, Itália, Lituânia e Alemanha.
Foi premiado como Melhor instrumentista 2003 Troféu Pró-Música Minas Gerais.
Gravou seu CD “DE VERDADE” que foi lançado no Savassi Jazz Festival 2017. Participou do Festival Internacional de Trompete com Jessé Mcguire , trompetista americano e do Festival Internacional de Acordeon com o acordeonista italiano Roberto Faccelli ,
Em 2018 participou do Festival Sambafest em Hartford 2018 com Gilvan de Oliveira Trio.
Ministrou uma Oficina de ritmos brasileiros para pandeiro na universidade de Hartford: Trinity College.
É mestre na Bituca: Universidade de Música Popular desde sua fundação, em 2004.

Percussão

Benjamim Taubkin
A música brasileira e seu diálogo com as outras culturas vêm sendo o campo de atividade deste pianista, arranjador, compositor e produtor.
Iniciou o estudo do piano aos 18 anos e logo passou a se dedicar integralmente a esta atividade. Participa como músico e/ou produtor em mais de 150 discos e CDS. É responsável pelo projeto Núcleo Contemporâneo- gravadora, produtora e um centro cultural na cidade de São Paulo.
Desde 1997 iniciou diferentes projetos musicais como a Orquestra Popular de Câmara; o conjunto de choro, Moderna Tradição; o trabalho com o grupo de musica tradicional Clareira o quarteto de jazz Trio + 1; e o coletivo América Contemporânea, que reúne músicos e repertório de países da América do Sul. Vem colaborando com músicos de diversos países como Marrocos, África do Sul, Índia, Israel, Espanha e Colômbia.
Entre os projetos recentes estão “Fronteiras Imaginárias” com o saxofonista colombiano Antônio Arnedo, Sons de Sobrevivência com o duo Soukast, O Pequeno Milagre de Cada Dia, com João Taubkin e o músico Israelense Itamar Doari, Musica na Serrinha e o filme “O Piano Que Conversa”  documentário que retrata 5 encontros musicais do pianista, no país, e também Bolívia e Coréia. E Música na Serrinha com 12 músicos de todo o mundo, entre os quais Marcos Suzano, Jaques Morelenbaum e Mayra Andrade.
Tem se apresentado regularmente do piano solo à orquestra sinfônica em festivais em centros culturais no Brasil, América Latina, Canadá, Estados Unidos, e Europa, Oriente Médio. Realizou também, concertos e residências artísticas no Marrocos, Áustria e Coréia.
Coordenou e programou diversas inciativas em instituições publicas e privadas como Secretaria de Cultura do Estado, Itaú Cultural, Mercado Cultural da Bahia, e SESC entre outras.
É membro do Fórum Europeu de Festivais de Musica do Mundo e da Associação Ibero-Americana para o Desenvolvimento da Música.

Piano

Fábio Torres
Fábio Torres começou a estudar piano aos 5 anos e não parou até hoje. Sua música passa pelas horas dedicadas às partituras de Bach, Chopin e Ravel mas também pela audição apaixonada dos mestres do Jazz, como Coltrane e Miles Davis.
Mas foi na riquíssima música popular brasileira que o pianista veio definir seu estilo. Com pouco mais de 20 anos já havia gravado e tocado com Paulo Moura, Heraldo do Monte, Arismar do Espírito Santo e Dominguinhos. O encontro com a música imortal de Jobim, Jacob do Bandolim e Pixinguinha, bem como a vivência com João Donato, Toninho Horta, Guinga, Leny Andrade, Ivan Lins e muitos outros, vieram consolidar a música extremamente pessoal e essencialmente brasileira do músico.
Atualmente, Fabio integra o Trio Corrente, um dos mais reconhecidos grupos de Jazz Brasileiro da atualidade, ao lado dos parceiros Paulo Paulelli (contrabaixo) e Edu Ribeiro (bateria). Juntos os três músicos criaram uma maneira única de interpretar os standarts brasileiros e venceram o Grammy Award e o Latin Grammy em 2014 na Categoria Melhor Álbum de Latin Jazz, com o CD Song for Maura, uma parceria com o clarinetista cubano Paquito D’Rivera.  Fabio também integra o grupo da cantora Rosa Passos e integrava o grupo do saudoso trombonista Raul de Souza.

Piano

Felipe Moreira
Felipe Moreira é natural de Itabira – MG, onde teve seus primeiros contatos com a música logo cedo, influenciado por seus pais, seus maiores incentivadores. Ainda na infância, começou a construir uma longa parceria com o piano e, paralelamente, com o teclado, mesclando durante toda sua formação musical a tradição e metodologia da música erudita com a flexibilidade e liberdade de criação da música popular.
É bacharel em piano pela UFMG e mestre em Ensino das Práticas Musicais pela UNIRIO.
É professor de piano e teclado na Bituca: Universidade de Música Popular em Barbacena – MG, capacitando e formando profissionais para atuarem na música popular desde 2004.
Em 2017, foi responsável pela composição gráfica das partituras do Songbook “A música de Gilvan de Oliveira” lançado pela Natura Musical e também pela revisão musical do livro “Harmonia – Método Prático – Vol. 3” de Ian Guest lançado pela Lumiar Editora.
Atuando como músico, participou da gravação de diversos Cd’s e Dvd’s: Gilvan de Oliveira, Amaranto, Renato Motha e Patrícia Lobato, Gabriela Pepino, Carona Brasil, Grupo Ponto de Partida, entre outros.
No palco, teve a felicidade de dividir momentos únicos como músico e diretor musical com grandes artistas: Gilvan de Oliveira, Grupo Ponto de Partida, Dominguinhos, Cléber Alves, Paulo Moura, Renato Teixeira, Milton Nascimento, Gabriela Pepino, Elza Soares, Andrea Amendoeira, Renato Borghetti, Amaranto, Renato Motha e Patrícia Lobato, Pepeu Gomes, Flávio Venturini, Juarez Moreira, Carona Brasil, Roberto Menescal, entre outros.

Piano

Eliomar Landim
Eliomar Landim é concertista formado em Acordeon Erudito pelo Conservatório Musical Beethoven em São Paulo – SP, desde cedo escolheu o instrumento como forma de inspiração, construindo uma carreira musical.
Seu primeiro álbum “Eliomar Landim In Concert” é um projeto que reúne compositores da música erudita dos períodos Barroco e Romântico, tendo o apadrinhamento de grandes ícones da música como o Maestro Júlio Medaglia, Toninho Ferragutti entre outros.
Eliomar Landim participou da edição de 2016 do renomado programa da TV Cultura “Prelúdio”, que reúne grandes talentos da música clássica de alto nível técnico, Eliomar entra para história como o primeiro Acordeonista a participar do programa, além de ser o primeiro músico de São José dos Campos – SP, semifinalista do programa, Eliomar quebrou barreiras tradicionais da música brasileira, mostrando o quão versátil é o Acordeon.
Foi Convidado do projeto “Casa do Jazz” de Chico Oliveira (sexteto do Jô Soares) em outubro de 2016, no SESC São José dos Campos-SP juntamente com Carlos Malta, João Donato e Ricardo Silveira.
Incentivado pelo pai, teve seu primeiro contato com o instrumento aos sete anos de idade, logo depois aos onze anos começou seus estudos, passando por grandes professores em sua cidade natal, e aos quinze anos iniciou oficialmente sua carreira como acordeonista tocando com grupos regionais e tendo as influencias de seus professores, gravou alguns trabalhos juntamente com vários músicos da cidade, e posteriormente começou a se aprofundar nos estudos, estudou técnica, influencias e repertório de choro e erudito com José Braga, aos dezenove anos começou a estudar com professores e músicos renomados no Brasil e no mundo, destaque para Toninho Ferragutti
(SP), com quem estudou técnica e improvisação, Jeferson Oliveira (RS) técnica do Acordeon e Guilherme Ribeiro (SP) jazz, improvisação e música popular.
Eliomar Landim estudou para ser concertista com grandes professores como Marina Alba Picone, Mahatma Costa e o italiano Emanuele Rastelli.
Sendo um dos únicos do país a representar a música erudita no Acordeon, Eliomar leva o instrumento às salas de concertos e teatros pelo mundo, sendo o único brasileiro a gravar grandes obras como: “Moto Perpetuo” de Paganini, “Rapsódia Húngara N.2” de Franz Liszt dentre outras.
“O Acordeon é um dos únicos instrumentos que consegue executar com perfeição o repertório erudito, e deve ser mais valorizado e respeitado como em outros lugares do mundo, não só pelas suas questões folclóricas e tradicionais, mas também por seus recursos e possibilidades de execução da música Clássica” – Eliomar Landim.

Sanfona

Nonato Lima
Cearense, natural de Quixadá, o jovem instrumentista Nonato vive a música desde sua infância quando teve seu primeiro contato com a sanfona. Tocando na noite, logo ganhou destaque e reconhecimento.
Seu estilo particular de criar e improvisar o elevou como instrumentista.
Em sua trajetória, Nonato competiu em festivais nacionais e internacionais, sendo campeão em todos. O primeiro festival, em 2010, ocorreu em Limoeiro do Norte – CE, o segundo em Fortaleza- CE (2012) e o terceiro em Juazeiro da Bahia (2015).
Recentemente fez turnê pela Europa levando a música brasileira através de seu acordeon pela França, Bélgica e Suécia. Além das apresentações, o músico foi convidado pelo grande acordeonista francês Richard Galliano para participar de um documentário sobre sua vida. No Brasil, Nonato fez show com Richard em São Bento do Sul – PR, acompanhou diversos artistas como Dominguinhos, Liv Morais, Raimundo Fagner, Flávia Wenceslau, Marcos Lessa, dentre outros.
Atualmente é integrante da Banda Acaiaca e da Orquestra Sanfonas do Ceará, além de priorizar seus projetos instrumentais com solo, duo, trio e quarteto, e a gravação do seu primeiro CD solo com músicas autorais.
Nonato Lima participou do Encontro Internacional de Acordeon que ocorreu em Santa Catarina chamado ”Accordion Festival”, das Olimpíadas Rio 2016.
Nonato teve suas composições gravadas pelas maiores orquestras do Brasil sendo uma delas a Spok Frevo Orquestra, com sua participação. Também gravou o DVD da Cantora Alexandra Nicolas, quando pode partilhar o palco com renomados músicos como: João Lyra, Luciana Rabelo, Celsinho Silva e Mauricio Carrilho.
A trajetória do instrumentista cearense Nonato Lima já o levou para atuar com diversos nomes da música, com destaque para: Elba Ramalho, Anastácia, Maciel Mello, Amelinha, Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Alexandro Penezzi, Egberto Gismonti, Zé Paulo Becker, Alexandre Ribeiro, Macaúba do Bandulim, Adelson Viana, Zé do Norte, Lucinha Menezes, Spok Frevo Orquestra, Adelmário Coelho, Arismar do Espírito Santo e Regional Época de ouro (grupo mais antigo de choro do Brasil).

Sanfona

Toninho Ferragutti
Toninho Ferragutti é músico, compositor e arranjador. Possui 9 CDs autorais e uma extensa participação em shows e em CDs de artistas importantes no Brasil e no exterior, além de duas indicações ao Latin Grammy.
Não foram poucos os músicos que se dedicaram ao acordeon: muitos deles tornaram-se virtuosos no instrumento, além de criarem um repertório fundamental que enriqueceu a MPB. Toninho Ferragutti é um destes exemplos. Músico, compositor e arranjador, desde cedo escolheu este instrumento como ferramenta de inspiração e construção de uma bem-sucedida carreira. Seus primeiros acordes nasceram em Socorro, no interior do Estado de São Paulo, sua cidade natal. Foi incentivado em casa pelo pai, Pedro Ferragutti, também músico saxofonista e compositor de valsas, choros, dobrados e marchas.
O complemento dos estudos se deu nas rodas de choro, grupos de baile, grupos de música gaúcha e gafieiras, além da formação acadêmica no Conservatório Gomes Cardin, em Campinas, acrescentada de aulas particulares de acordeon com Dante D’Alonzo, e de harmonia com Claudio Leal Ferreira.
Antes de se profissionalizar, Toninho Ferragutti cursou três anos de veterinária na UNESP de Botucatu, curso que abandonou no último ano para se mudar definitivamente para São Paulo, em 1983. Este período marca o início de sua carreira como músico profissional. Apresentou-se em programas de televisão; participou de gravações de discos e gravações de trilhas para cinema e novelas; e esteve presente em shows e gravações de CDs de grande parte dos artistas da MPB como: Gilberto Gil, Edu Lobo, Antonio Nóbrega, Elba Ramalho, Mônica Salmaso, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Chico Cesar, Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeom, Lenine, Paulo Moura, Marisa Monte, Elza Soares, Dory Caymi, Joyce, Nelson Ayres, Nico Assunção, Hermeto Pascoal, Lenine, Elza Soares, Grupo Corpo, Mario Adnet, Proveta, Maira João e Mario Lajinha (Portugal), Seigen Ono (Japão) e Antonio Placer (França).
Atualmente tem se dedicado a fazer shows dos seus mais recentes trabalhos, sejam solo ou em parcerias, como: “Festa na Roça”, com Neymar Dias; “Comum de Dois”, com Marco Pereira; “Como manda o Figurino”, com Bebe Kramer; “O Sorriso da Manu”, com quinteto de cordas, piano clarineta e percussão; e o “Nem Sol, Nem Lua”, com quinteto de cordas. Além disso, o projeto “Grupo Luceros dança Toninho Ferragutti”.
Atua como solista de diversas orquestras, como a Orquestra de Maria Schneider (USA), Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, Orquestra Petrobrás Pró-musica, Orquestra da Câmera da Universidade da Paraíba, Orquestra Sinfônica do Recife, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasilia e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).
Tem duas indicações ao Latin Grammy: em 2014, com disco “Festa Na Roça”, lançado em parceria com o violonista Neymar Dias, na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras; e em 2000, com o CD “Sanfonemas”, na categoria Melhor Álbum de Música Regional. O disco solo, “O Sorriso da Manu”, esteve na lista dos 10 melhores CDs de 2012 na opinião do crítico musical Carlos Calado.
Entre os seu trabalhos mais recentes estão apresentações com Quinteto de Cordas no Festival de Música de Câmara do SESC, apresentação junto a Orquestra de Cordas de Londrina, participação no Festival Victor Salvi (Cartagena/Colômbia), shows com Liliana Herrero no Teatro Tecnópolis (Buenos Aires/Argentina), no Spoleto Jazz (Charleston/USA) em Concertgebouw (Amsterdam/Holanda), BMW Festival (São Paulo/SP), Womad Festival (New Plymouth/Nova Zelândia e Adelaide/Austrália) e Carnegie Hall com Gilberto Gil (New York/USA).

Sanfona

Carlos Malta
Conhecido como “Escultor do Vento”, o músico dos sopros Carlos Malta é multi- instrumentista, compositor, orquestrador e educador, sendo um artista que possui um estilo totalmente original e criativo. Seus CDs ressaltam pluralidade e um espírito brasileiro presente em toda sua obra gravada: Rainbow, em duo com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti, indicado ao Prêmio Sharp; O Escultor do vento, onde mostra suas composições em over-dubbing, tocando consigo mesmo seus sopros e criando um som orquestral; Carlos Malta e Pife Muderno, indicado ao Grammy Latino e onde Malta pôde elaborar e desenvolver um nova leitura para a performance das bandas de pífano; “Tudo Coreto”, com sua banda Coreto Urbano, metais e percussões, apresenta arranjos modernos calcados na tradição das bandas do interior;” Pimenta”, homenagem a Elis Regina, recriando clássicos eternizados pela voz da cantora, que vai para sua 3a edição; “Pixinguinha Alma e Corpo”, mostra seus arranjos para sopro e quarteto de cordas sobre a obra do mestre Pixinguinha; “Ponto de Bala”, uma coletânea de 10 anos de carreira solo; em 2006 “PARU” com o Pife Muderno em homenagem a Paru, pajé da tribo Yawalapiti do Alto-Xingu. Em 2009 Malta lança novos CDs distribuídos na Dinamarca: Live Brasil com o Pife Muderno e a Big Band do Royal Conservatory of Music (Aarhus/DK); “After the Carnaval” em trio com o pianista dinamarquês Thomas Clausen e a violonista brasileira Célia Malheiros; “Tudo azul” com seu Quarteto SP, visita originais do samba-jazz, e o mais recente Carlos Malta e Pife Muderno – Ao vivo na China.
Como educador deu aulas na Berklee School, no Conservatório da França, Universidade da Flórida, na Dinamarca no Rytmisk Conseravtory (Copenhagen) e no Royal Conservatory of Music (Aarhus) onde ministrou um curso de dois meses, encerrando com um concerto de gala, como solista a frente da big band da academia. Como band líder apresentou-se na China, França, Suíça, Inglaterra, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e em Cuba. No Brasil, apresenta-se nas principais cenas da música instrumental do país. Sua carreira tem sido plural, com participações especiais nos shows de Bob Mc Ferryn, Dave Matthews Band, Snarky Puppy, Michel Legrand, Chucho Valdéz, Roberto Carlos & Caetano Veloso no tributo a Tom Jobim, Edu Lobo.
Sua Suíte Os elementos em 5 movimentos, foi interpretada em primeira audição mundial pela Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) juntamente com o Pife Muderno em um concerto memorável da série MPB Jazz. Malta e seu Pife Muderno arrebataram o Carnegie Hall em Nova Iorque e o Forbidden City Concert Hall, em Pequim, concerto este que virou o CD duplo Ao vivo na China, lançado em 2015. Comissionado pela OPES compôs e solou sua Rapsódia das Rochas Cariocas em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá. O ano de 2017 já viu Malta e seu Pife Muderno brilharem no Celtic Connections, em Glasgow, Escócia e no Ground Up Festival em Miami, EUA.
Carlos Malta segue esculpindo seus múltiplos timbres nos saxofones (barítono, tenor, alto e soprano), nas flautas (soprano, alto em sol, dó, baixo, piccolo) no pife, na di-zi e no shakuhachi , traduzindo através de seu sopro, a alma da música do Brasil.

Sax

Cléber Alves
Cléber Alves é saxofonista, compositor, arranjador. Foi aluno de Nivaldo Ornelas e Paulo Moura e construiu uma carreira sólida, com uma mistura criativa de técnica impecável, bom gosto nas interpretações e composições ricas e originais.
Boa parte de sua formação foi durante os dez anos em que morou na Alemanha (1989-1998). Fez graduação e mestrado em jazz e música popular na Universidade de Música de Stuttgart (classe, Prof. Bernd Konrad). E lá mesmo lançou dois discos: “Temperado” e “Saxophonisches Ensemble B”.
Na Alemanha, tocou em festivais de jazz onde participaram músicos como Bobby McFerrin, Lionel Hampton, Chucho Valdés, Ralph Towner, John Taylor, Jerry Bergonzi, entre outros. Ainda na Europa participou de shows na Suíça, Holanda, França e Espanha.
Desde 2001 faz anualmente, turnês pela Alemanha e Suíça.
De volta ao Brasil em 2003 foi um dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental em BH.
Desde então, convive no cenário musical, atuando com vários músicos, compositores, arranjadores e instrumentistas: Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira, Wagner Tiso, Túlio Mourão, Orquestra Sinfônica Pop de MG, Carlos Malta, Teco Cardoso, Paulo Braga, Chico Amaral, Ed Motta, Flávio Henrique, Weber Lopes, Sérgio Santos, Zeca Assumpção, André Mehmari, Toninho Ferragutti, Gilvan de Oliveira, Hamilton de Yolanda, Paulinho Pedra Azul, Selma Carvalho, Thiago Delegado, e outros.
Seu CD “Revinda”, ganhou o Prêmio Marco Antônio Araújo de Melhor Disco Instrumental de 2006, em BH.
É Idealizador junto a Nivaldo Ornelas, coordenador artístico, compositor e saxofonista no projeto de CD: Nivaldo Ornelas e Jazz Mineiro Orquestra lançado em maio de 2012.
Entre 2013 a 2015 tocou no projeto Sinfônica Pop (Orquestra Sinfônica de MG) com as cantoras Gal Costa, Rosa Passos, compositores e cantores, Lenine, Ivan Lins, nos locais: Teatro Palácio das Artes e Valourec – Cine Brasil, Parque Municipal de BH e Inhotim.
É também professor, doutor, em música popular, na Escola de Música da UFMG. Coordenador e dirigente da Geraes Big Band da UFMG de outubro 2013 a dezembro de 2019.
Sua tese de doutorado se chamou: PAULO MOURA E A BOSSA NOVA INSTRUMENTAL – Análises e reflexões sobre práticas interpretativas e arranjos (1968-1969), e foi concluída em 18/10/2019 no programa de Pós-graduação em música da escola de música da UFMG.

Sax

Teco Cardoso
Teco é um dos mais requisitados saxofonistas/flautistas do cenário musical brasileiro contemporâneo. Músico que tem se dedicado ao desenvolvimento de uma linguagem própria e brasileira para seus instrumentos, participou do Movimento de Música Independente Paulista do final da década de 70 com grupos como PéAntePé, Grupo Um, ZonAzuL, ingressou no grupo Pau Brasil na década de 80 com o qual gravou 9 Cds e fez inúmeras turnês pela Europa.
Participou do grupo do pianista Guilherme Vergueiro com o qual fez turnês pela Europa e Estados Unidos. Co-fundador do selo Núcleo Contemporâneo e da Orquestra Popular de Camara juntamente com Benjamim Taubkin, já trabalhou como solista ao lado de grandes nomes da nossa Música Popular como : Edu Lobo, Dori Caymmi, Joyce, Baden Powell, João Donato, Moacir Santos, Paulinho Nogueira, Carlos Lira, Johny Alf, Sergio Santos, Nelson Ayres, Marlui Miranda, Mônica Salmaso, Renato Brás, Oscar Castro Neves, Jim Hall, Toots Thielemans, Filó Machado, Rosa Passos, Mozar Terra, Lea freire, Benjamim Taubkin, Mario Adnet, entre outros.
Como solista lançou “Meu Brasil” (prêmio Sharp revelação Instrumental 98), “Caminhos Cruzados” (com o violonista Ulisses Rocha), “O Cineasta da Selva” (trilha sonora do longa metragem homônimo composta juntamente com o percussionista Caito Marcondes) e “Quinteto” (juntamente com a flautista e compositora Lea freire).
Participou dos CDs “ Ouro Negro “ e “Choros e Alegria”, tributo ao maestro Moacir Santos e produziu e tocou no projeto “ Jobim Sinfônico “ juntamente com a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), com o qual ganhou um Grammy.
Gravou em junho de 2006, em Kopenhagem, um CD com o pianista e compositor Dinamarquês Thomas Clausen, com quem tem excursionado pela Europa e EUA. Em 2008 lançou, juntamente com o Grupo Pau Brasil e a cantora Mônica Salmaso, o CD “Noites de Gala Samba na Rua” com músicas de Chico Buarque.
Em 2009 ganhou o Grammy de “Melhor Grupo de Jazz Contemporâneo” com o CD “Randy Brecker in Brasil”.
Em 2011 lançou um novo quinteto chamado “Vento em Madeira” juntamente com o novo CD/DVD de Mônica Salmaso “Alma Lírica Brasileira” do qual é produtor.
Produziu e tocou nos CDs “Brasiiana” e “Arraial” do quinteto “Vento em Madeira”. Seu trabalho como solista, o CD em duo com o pianista Tiago Costa “Erudito Popular e vice-versa”, mesclando as linguagens do erudito e do popular, recentemente lançado.
Como produtor, lançou “Cartas Brasileiras” de Lea Freire, “Jogos, Danças e Canções” da Orquestra popular de Câmara”, “Alma Lírica Brasileira” , “Corpo de Baile” e recentemente “Caipira” de Mônica Salmaso, Vento em Madeira, Brasiliana e Arraial com Lea Freire, entre outros.

Sax

Gilvan de Oliveira
Violonista, cantor, compositor, professor, diretor musical e arranjador, Gilvan de Oliveira nasceu em Itaú de Minas. Estudou Violão na Escola de Música da UFMG, com o mestre José Lucena Vaz e ainda com Joe Diorio, do Guitar Institute of Technology de Los Angeles-USA.
Foi Diretor e Professor na “Música de Minas Escola Livre”, criada por Milton Nascimento e Wagner Tiso entre 1983 a 1986. Coordenador e Mestre da “Bituca: Universidade de Música Popular” em Barbacena MG  2004 a 2017. Solista, Diretor Musical do Festival Cultural Instituto Unimed BH, desde 2013.
Já se apresentou em todas as regiões brasileiras e nos Estados Unidos, França, Portugal, Cuba, Uruguai, Bélgica, Espanha, Alemanha, Itália, Angola e Lituânia.
Tocou com: Al di Meola, Dominguinhos, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Dori Caymmi, Armandinho Macedo,Toninho Horta, Paulo Moura, Saulo Laranjeira, Fernando Brant, Renato Teixeira , Elomar, Heraldo do Monte, Jane Duboc, Oswaldinho do Acordeon, Toninho Ferragutti, Leila Pinheiro, Paulo Sergio Santos, Elza Soares, Belchior, Renato Borghetti, Guilherme Arantes, Yamandú Costa, Turíbio Santos, Grupo Ponto de Partida, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dentre outros.
Tem seu trabalho registrado nos álbuns “Pixuim”2010, “Violão Cantor”1996 “Violão Caipira”2003, “Traquina”1997, “Sol”1995 , “Retratos”1993, “Cordas e Coração” 1989, “Vinícius nas cordas de Gilvan “, 1990, Concerto a Palo Seco com Belchior 1999.
Participa do projeto “Violões do Brasil”, 2005 primeira obra em CD, DVD e Livro sobre a história do violão brasileiro, ao lado de mestres como Guinga, Irmãos Assad, Barbosa Lima, Paulo Bellinati, Badi Assad, Zé Menezes, Turíbio Santos, Mauricio Carrilho.
Direção Musical e Arranjos no DVD “Ser Minas tão Gerais”, com Milton Nascimento, Grupo Ponto de Partida e Meninos de Araçuaí, lançado em Paris no Ano do Brasil na França em 2005. Atua em vários projetos com o mesmo grupo há 28 anos.
Troféu Pró-Música de melhor instrumentista/1995 e melhor arranjador/2002; Direção musical e arranjos no CD “Semente Caipira” do cantor e violeiro Pena Branca, agraciado com Grammy Latino de melhor álbum de música sertaneja/2001.
Prêmio Sharp de Música CD “Estação XV”, com o Grupo “Ponto de Partida”/1996.
2017 Abril Lançamento do Songbook “ A Música de Gilvan de Oliveira “ Teatro Bradesco BH.
Gilvan de Oliveira é uma das vertentes do violão brasileiro de Minas Gerais para o Brasil e o mundo. É solista, cantor, compositor, arranjador, professor, diretor musical e artístico e, ainda, pesquisador da música brasileira: sua história, seus mestres e seus ritmos.

Violão

Leandro do Carmo
Leandro do Carmo é mineiro, guitarrista e violonista. Trabalha também como orquestrador, arranjador, compositor, produtor e diretor musical.
Bacharel em Música Popular, pela UFMG turma de 2012, formando com Louvor em 2014, estudando Regência com o Maestro Charles Roussin, Orquestração com o Prof. Dr. Sérgio Freire e Maestro Charles Roussin, Composição com Prof. Dr. Rogério Vasconcelos e Prof. Dr. Eduardo Campolina e Composição Eletroacústica com o Prof. Dr. João Pedro. Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais – turma de 2017.
Em 2017 terminou o mestrado em Performance Musical, sobre a linguagem idiomática da Guitarra de Toninho Horta: Concepções Harmônicas na Musica Instrumental.
Trabalha com vários músicos em shows e gravações como: Nivaldo Ornelas, Ivan Corrêa, Celso Moreira, Cléber Alves, Túlio Mourão, Flávio Henrique, Chico Amaral, Eduardo Neves, Célio Balona, André “Limão” Queiroz, Márcio Bahia, Saulo Laranjeira, Paulinho Pedra Azul, Paula Santoro, Santiago Rivéro, Léo Pires, Luiza Lara, Edvaldo Ilzo, Hudson Vaz, Binho Carvalho, Jonathans Silva, Carol Serdeira, Ivan Virgílio, Pedrinho Moreira, Sandro Duarte, Daniel Silveira, Emerson de Oliveira, Sanchez “Chacal” Almeida, Breno Mendonça, Giovanni Mendes, Pablo Souza, Warley Henrique, Adriano Pezão, Cláudio Luiz, Pedro Santana, Tiago Barros, Frederico Heliodoro, Kal Robson, Trio Amadeus entre outros.
Em 2005 participou do Projeto Mascate, que gerou a Gravação no Teatro da Maçonaria de um DVD e CD denominado Mascate ao Vivo, sob Direção, Arranjos e Produção Musical de Leandro Do Carmo.
Vencedor do Prêmio Jovem Instrumentista BDMG 2006, atuando ao lado de grandes nomes como: Celso Moreira, Juarez Moreira, Cléber Alves, Mauro Rodrigues e Warley Henrique.
Em 2013 participou da Edição das Partituras Livro “A Música De Milton Nascimento” à convite do autor Chico Amaral.
Em 2018 atuou como Coordenador da Escola de Música do SESI Minas.
É mestre da Bituca: Universidade de Música Popular desde 2018.

Violão

Marco Pereira
É natural de São Paulo onde estudou violão com o mestre uruguaio Isaias Sávio no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Viveu na França por cinco anos e recebeu o título de Maître en Guitare Classique pela Université Musicale Internationale de Paris. Defendeu tese sobre a música de Heitor Villa-Lobos no Departamento de Musicologia da Universidade de Paris-Sorbonne o que resultou no seu livro “Heitor Villa-Lobos, sua obra para violão”. Na Espanha, obteve dois prêmios em importantes concursos internacionais: Concurso Andrés Segóvia (Palma de Mallorca) e Concurso Francisco Tárrega (Valência).
De volta ao Brasil, criou na UnB (Universidade de Brasília), os cursos de Violão Superior e Harmonia Funcional.
Gravou dois discos pelo selo Som da Gente, de São Paulo (Violão Popular Brasileiro Contemporâneo -1985 e Círculo das Cordas – 1987), trabalhos que o levaram ao Town Hall, de Nova York, em 1988.
Gravou com importantes artistas do cenário musical brasileiro, tais como: Luciana Souza, Zélia Duncan, Edu Lobo, Cássia Eller, Gilberto Gil, Gal Costa, Wagner Tiso, Daniela Mercury, Zizi Possi, Rildo Hora, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Nelson Gonçalves e Roberto Carlos, entre outros.
Recebeu o prêmio Sharp em dois anos consecutivos: “Melhor Arranjador de MPB” pelo disco Gal, da cantora Gal Costa (1993) e “Melhor Solista/Melhor Disco Instrumental” do ano pelo trabalho “Bons Encontros”, em duo com o pianista Cristóvão Bastos (1994).
Mantém intensa atividade como solista, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, onde se apresenta regularmente.
É professor adjunto no Departamento de Composição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem suas obras editadas na Editora Lemoine de Paris e na Guitar Solo Publications de San Francisco, CA – USA. Suas obras para violão têm sido gravadas e tocadas em concerto por grandes intérpretes americanos, europeus e asiáticos.
Seus lançamentos “Camerístico”, “Ritmos Brasileiros” e o projeto “Cristal” tiveram grande repercussão no Brasil e no exterior.
Em 2011 lançou dois importantes trabalhos didáticos para a literatura violonística brasileira: “Sete Cordas, técnica e estilo” método para violão de sete cordas, em parceria com Rogério Caetano. E “Cadernos de Harmonia” um compêndio, em três volumes que traduz mais de vinte e cinco anos de atividade didática.
Em novembro de 2012, no teatro do SESC Vila Mariana, fez a primeira apresentação de sua obra “Lendas Amazônicas – Fantasia concertante para dois violões e orquestra”, em cinco movimentos, ao lado de Paulo Martelli e da Orquestra Metropolitana.
Em 2014 lançou os CDs “Comum de Dois” e “Dois Destinos”, em homenagem ao centenário do nascimento de Dilermando Reis.
Em 2017, apresentou na Rússia, em primeira audição mundial, seu “Concerto Calunga, para violão e orquestra” que teve como solista o violonista argentino Eduardo Isaac, para quem o concerto está dedicado.
Seu último trabalho fonográfico, “Xodós”, é de 2018 e foi feito em duo com Paulo Bellinati.

Violão

Inscrições:

De 26 de julho a 8 de agosto de 2021.

Pré-requisitos:

– Querer muito.

– Tocar o instrumento escolhido.

– Ter o mínimo de 16 anos.

Condições:

– A residência é gratuita.

– Os inscritos devem ter total disponibilidade para as datas e horários previstos.

– É compromisso do selecionado comparecer a todos os encontros previstos.

– Ter um dispositivo com câmera, de preferência computador, para acompanhar as aulas.

– Por ser um curso online, é fundamental que, no horário da Residência, o participante esteja em um local silencioso, com bom acesso à internet.

Vagas:

Serão oferecidas 60 vagas, sendo 6 por curso, para músicos com endereço em qualquer parte do mundo, desde que falem português.

Datas e horários das atividades:

– A Residência Musical acontecerá de 23 de agosto a 12 de novembro de 2021.

– Uma vez por semana, 2 horas por dia, pela plataforma Zoom.

Os dias e horários serão sempre os mesmos durante as 12 semanas.

 

Veja os horários específicos de cada curso:

Segunda-feira

Percussão:14h às 16h.

Violão: 16h às 18h

  

Terça-feira

Piano: 10h às 12h

Clarinete: 14h às 16h

Bateria: 16h às 18h

 

Quarta-feira

Sanfona: 10h às 12h

Baixo: 14h às 16h.

 

Quinta-feira

Canto: 10h às 12h

Sax: 10h às 12h

Flauta: 16 às 18h

Para participar:

Preencher com cuidado a ficha de inscrição. E responder, pra valer, as perguntas do questionário.

Anexar no campo “link para o vídeo-música”, um vídeo simples, caseiro, tocando uma música que goste, no instrumento para o qual você está se inscrevendo ou cantando (se estiver se inscrevendo para canto). O vídeo deverá ser gravado, especialmente, para essa seleção. Não poderá ser editado e deve ter duração máxima de 2 min.

Anexar no campo “link para o vídeo-texto”, um vídeo simples, caseiro, dizendo o motivo de você querer participar do projeto Bituca: de Casa, com duração máxima de 2 min.

Em respeito aos protocolos de saúde e distanciamento social, você deve tocar ou cantar sozinho ou com playback. Se for acompanhado, que seja por um instrumentista que more com você.

Atenção: Os vídeos deverão ser gravados sem edição e estarem nas plataformas YouTube ou Vimeo, sem senha de acesso e não listados.

Processo de seleção:

A seleção será feita por uma comissão formada pelos mestres e pelo grupo Ponto de Partida.

Habitualmente a Bituca faria a seleção em alguns dias, com encontros pessoais, com tempo para conversas e abraços. Devido às circunstâncias, os elementos que teremos para avaliar serão a ficha de inscrição e os vídeos. Portanto, seja o mais transparente possível. Solte-se!  Divirta-se em suas performances!

Caso a comissão de seleção julgue necessário, haverá uma pré-seleção e uma segunda chamada.

Os critérios de seleção serão de inteira responsabilidade do Ponto de Partida.

Resultado:

A lista dos selecionados será divulgada até o dia 20 de agosto de 2021, no site    www.bituca.org.br e nas redes sociais (Instagram @bituca e Facebook @bitucaoficial)

Inscreva-se! Como diz o poeta: sonhos não envelhecem!